Desde 2010, 32 famílias de Atibaia aguardam a construção de casas populares para saírem de uma área de risco. Elas ficaram desabrigadas durante uma enchente que inundou a área em que moravam, e desde então, continuam vivendo em um abrigo provisório.
Conjunto habitacional para as famílias começou a ser construído em 2006 e só deve
ficar pronto em dezembro deste ano (Foto: Reprodução/ TV Vanguarda)
A dona de casa Laudelina Aparecida Brito é uma das vítimas da enchente e já se acostumou com o local apertado onde mora com mais quatro pessoas. A moradia no local, que era pra ser uma solução provisória, já dura três anos e meio.
"A gente fica ansioso, porque queremos ter um lugar melhor pra gente deitar, com mais segurança, e ter mais segurança para os nossos filhos", disse Laudelina. Para se mudar, a dona de casa depende da conclusão do conjunto habitacional “Caetetuba 2”, que começou a ser construído em 2006 e deve ser concluído em dezembro deste ano.
"Tivemos um aditivo e tivemos que repensar toda a parte de engenharia e incluir isso no aditivo contratual para a gente poder finalizar", afirmou o coordenador de habitação Júnior Carneiro.
Na cidade, outras 266 famílias também foram vítimas das enchentes e recebem o auxílio moradia. Segundo Carneiro, os moradores devem ter a casa própria somente em 2014. "Acredito que até agosto do ano que vem, a gente esteja indicando essas famílias e resolvendo também esse problema do auxílio moradia", afirmou.
Para tentar evitar que novas pessoas percam suas casas por causa das inundações, a prefeitura está fazendo a limpeza do rio que corta a cidade. No local, lixo e árvores que atrapalham o leito estão sendo retirados.
"Temos consciência de que só isso não resolve todos os problemas relacionados à enchente aqui em Atibaia, mas estamos fazendo a nossa parte, aquilo que é possível fazer neste momento", explicou o diretor do Departamento de Defesa Civil, Célio Cardinalli.
"Temos consciência de que só isso não resolve todos os problemas relacionados à enchente aqui em Atibaia, mas estamos fazendo a nossa parte, aquilo que é possível fazer neste momento", explicou o diretor do Departamento de Defesa Civil, Célio Cardinalli.
"Nós vamos ter um desassoreamento rápido do rio Atibaia, minimizando todos os riscos, para que quando chegar na época das águas, ele esteja mais limpo, com menos areia, para que a água consiga fluir melhor", afirmou a assessora da prefeitura Flávia Silva Pinto.
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