quinta-feira, 27 de junho de 2013

Emil faz balanço positivo da presidência da Câmara de Atibaia

O presidente da Câmara de Atibaia, vereador Emil Ono, concedeu entrevista ao jornal O Atibaiense, na tarde de quinta-feira, dia 20, para falar sobre os primeiros seis meses de presidência. O segundo mandato, para ele, está sendo uma nova experiência, principalmente por haver mais vereadores (são 17 neste mandato e eram 11 no anterior).
“Não só para mim, mas também para os outros que não estão em primeiro mandato, é uma experiência nova. Temos um novo governo, novos secretários, vereadores com ideias diferentes”, conta. Ele diz que, apesar das divergências, o balanço deste primeiro semestre é positivo. 
Sobre o relacionamento com o Executivo, Emil não vê a possibilidade de confrontos. “Houve vetos do prefeito a projetos por serem inconstitucionais. Os vereadores reconheceram que existiu vício de iniciativa. Um dos projetos, por exemplo, o vereador conseguiu demonstrar a importância da proposta e Saulo vai apresentar um novo projeto, pela Prefeitura”, destaca Emil, lembrando que o relacionamento está tranquilo. 
Como presidente, ele diz que tem deixado os colegas a vontade para apresentarem seus projetos. “Não estou segurado os projetos. Respeito a Comissão de Justiça e o Departamento Jurídico da Câmara. Até os meus projetos eu procuro apresentar apenas com parecer deles. De propostas que apresentei, duas foram consideradas inconstitucionais. Eu retirei da pauta”. 

Recesso
Durante o mês de julho, os vereadores entram em recesso e só realizam sessões extraordinárias em situações muito urgentes. As sessões normais são retomadas em agosto. A população costuma, no entanto, criticar a atitude. Para Emil, nada impede que os vereadores decidam que não haverá recesso em julho. “Mas até o momento não há nenhum projeto ou intenção de algum vereador de acabar com o recesso”.

Mandato anterior
No primeiro mandato de Emil houve muita comparação com o pai dele, Takao Ono. Neste, ele acredita já ter conquistado certa independência de imagem.“Sou muito parecido com meu pai no que diz respeito ao Regimento Interno da Câmara. Meu pai levava o Regimento a ferro e fogo. Nisso sou parecido com meu pai. Mas havia uma coisa que me incomodava: logo que ganhei a eleição, não era o Emil, era o filho do Takao. Acho que a minha primeira eleição foi reconhecimento ao que ele fez. Mas na segunda eleição, consegui aumentar minha votação, o que é difícil, então, acho que pessoas já dão mérito ao Emil”. 

Nova Mesa Diretora
Em novembro, os 17 vereadores devem definir a composição da Mesa Diretora para 2014. Pelo entendimento antes da posse, ficou definido que o grupo de apoio ao governo municipal colocaria Prof. Rodrigo Parras na próxima presidência. “O que posso afirmar com certeza é que único que tem obrigação em votar no Rodrigo sou eu. Porque ele votou em mim para presidente em 2013. O único que tem obrigação sou eu. Os outros vereadores não têm essa obrigação porque Rodrigo não votou neles para presidente esse ano. A minha palavra eu dou, porém, acredito que o combinado não vai ser desfeito”.

Projeto do IPTU
O grande desafio de Emil à frente da Câmara no segundo semestre será o projeto de atualização da planta genérica, que deve resultar em reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). “A planta genérica foi elaborada por comissão composta por funcionários da Prefeitura e de empresários do setor imobiliário. Eles apuraram o valor. Os 17 vereadores devem construir algo que seja bom para o município, pois o IPTU representa a maior parte do que é recolhido em impostos. É a arrecadação que vai gerar os investimentos em saúde, educação, segurança etc., mas também devemos levar em conta a necessidade de não prejudicar o contribuinte. Estamos discutindo o projeto para que o resultado não prejudique a população”.
Emil lembra que há dois apontamentos do Tribunal de Contas, da gestão passada, de que a Prefeitura estava fazendo renúncia de receita. Provavelmente haverá o mesmo apontamento agora, caso o projeto seja rejeitado.
“O Saulo fez a apresentação sobre a planta genérica,mas a Câmara está à vontade para a decisão”, destaca Emil.

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